ACR Sendim vs SC Freamunde: A Antevisão
20 de Outubro de 2023
O SC Freamunde regressa aos pelados trinta anos depois. O jogo em Sendim trará novos desafios. José Brandão alerta que a equipa terá de “dar muito mais” neste jogo e Gonçalo mostra vontade de, sobretudo, “jogar e contribuir para a equipa”.
“Se fosse no futebol de praia, também éramos capazes de ganhar jogos”
A média de cinco golos marcados por jogo, as boas exibições e uma equipa que sobe de rendimento de jogo para jogo deixam o treinador José Brandão confiante para os desafios futuros.
O próximo é de grau elevado: o pelado de Sendim. Um campo pequeno, um jogo marcado para um dia em que as condições atmosféricas não se adivinham as melhores e que tem já uma certeza: o treinador não estará no banco devido a suspensão. Se os primeiros dois pontos podem dar azo a cautelas, o facto de não estar no banco não preocupa o treinador. “Não vou ter problema nenhum”, admite José Brandão, que refere, ainda, poder tirar vantagem da suspensão dado que ter ambos os treinadores em lados diferentes permite que “os jogadores ouçam melhor as instruções”.
O que não traz vantagens para o SC Freamunde, na opinião do treinador, é a saída de Diogo Cunha do comando do adversário de sábado. “Quando há chicotadas, normalmente as equipa ganham jogos”, avisa. José Brandão já alertou o balneário para a resposta que os jogadores do ACR Sendim podem dar dentro de campo: “Eu já lhes disse [aos jogadores] que temos de dar muito mais no sábado por causa disso”, refere. O treinador acredita que um líder novo é sempre uma oportunidade para os jogadores se mostrarem, mas está confiante que o SC Freamunde vai “dar muito mais”.
O SC Freamunde tentou preparar-se ao máximo para o regresso aos pelados, mas encontrou obstáculos: “As condições atmosféricas não foram as melhores”, admite o treinador. O jogo mais rendilhado e que privilegia a posse de bola pode ser afetado pelas condições do campo, mas José Brandão não podia estar mais confiante na qualidade da equipa e na capacidade de ultrapassar este desafio: “Se fosse no futebol de praia, também éramos capazes de ganhar jogos”.
“O mister é que sabe onde pode tirar melhor partido de mim”
Gonçalo, ex 1º Maio Figueiró, disputou a Segunda Divisão da AF Porto na época passada e conseguiu a subida de divisão. Podia, então, estar a disputar um escalão superior, mas veio para Freamunde “por paixão”. “Fiz a minha formação quase toda cá e queria voltar um dia mais tarde”, admite o extremo que não recusou o convite de voltar a equipar de estrela ao peito.
Experiente nesta divisão, Gonçalo diz que o segredo para o sucesso é “fazer o nosso trabalho”. Desvalorizar a divisão e as equipas que nela competem é um erro que se pode pagar caro, como aconteceu, pelo menos duas vezes, na época passada e que o jogador fez questão de referir.
Apesar de, habitualmente, atuar como extremo, Gonçalo referiu que a sua formação foi feita como “lateral direito”. Avançou no terreno assim que chegou a sénior e é onde se sente melhor a jogar. Ainda assim, deixa essa decisão para o treinador. “O mister é que sabe onde pode tirar melhor partido de mim”, diz. Na sua opinião, o importante é “jogar e ajudar a equipa”.
O primeiro de dois jogos disputados em pelado está marcado para o próximo sábado, em Sendim – Felgueiras.